Cirurgia da coluna – perguntas frequentes

Cirurgia da coluna – perguntas frequentes

Cirurgia da Coluna tem risco?

Como qualquer coisa na vida, como qualquer atividade, cirurgia da coluna tem risco. Quando uma pessoa vai fazer uma bela viagem de avião para a maravilhosa Amazônia, por exemplo, existem riscos. Risco da viagem de avião, risco de receber uma picada de inseto peçonhento, risco de levar uma mordida de piranha. Mas, como vemos, são riscos que, se analisados, são pequenos, desde que ajamos com segurança. Ninguém vai pular num rio amazônico em um local reconhecidamente arriscado. Entenderam? A cirurgia da coluna tem riscos sim, mas a situação deve ser avaliada sempre com cautela. Com uma séria de fatores que analisaremos em outros tópicos deste site, poderemos avaliar se a cirurgia da coluna e nervos tem riscos maiores ou menores em seu caso. A avaliação é fundamental.

Há alguns anos, um paciente na faixa dos 50 e poucos anos veio nos procurar em consulta caminhando como se fosse um robô. Ele contou que foi submetido a uma cirurgia de descompressão da medula espinhal para tratamento de hérnia de disco cervical (pescoço) e acordou tetraplégico. Graças a Deus, com o tempo, ele recuperou-se e hoje caminha relativamente bem. Pedi para analisar os exames anteriores, e observei que a técnica cirúrgica empregada não foi a ideal para seu caso em particular, pois trazia risco muito maior. Havia a necessidade, em seu caso, de uma dupla cirurgia, pela parte de trás do pescoço, e depois pela frente. Mas, foi feita uma única abordagem pela frente do pescoço. A medula espinhal não suportou e instalou-se a tetraplegia.

A cirurgia de coluna cervical feita pela frente do pescoço é o padrão ouro, é a mais utilizada para hérnia de disco cervical, e traz resultados que deixam os pacientes muito satisfeitos, com melhora de seus sintomas. Ficamos mais tristes ainda porque o paciente relatou ter pensado em nos procurar, mas acabou por ser operado em outro local. Em resumo, o problema não foi a cirurgia, mas sim foi a opção por uma técnica que trazia um risco muito maior de tetraplegia. Faltou uma melhor avaliação dos riscos.

Quais os riscos de uma cirurgia de coluna?

Os riscos de uma cirurgia de coluna são vários, e dependem de cada cirurgia. Então, falar de risco da cirurgia depende muito do caso, de múltiplos fatores que devem ser analisados com cautela. Os Neurocirurgiões da Clínica Pinheiro Franco têm enorme experiência na avaliação de risco em cirurgia de coluna. Tendo formação especializada e cirurgia de nervos, eles estudam o caso em particular, analisam as hipóteses de tratamento e formulam a decisão sobre a melhor técnica para seu caso em particular com o intuito de reduzir risco.

Fundamentalmente, existem riscos em relação à anestesia, à cirurgia, e ao pós-operatório. Existem riscos relacionados à coluna vertebral, à estabilidade da coluna e à segurança do sistema nervoso (nervos e medula espinhal).

Existem diversas técnicas de descompressão, estabilização, alinhamento da coluna e cada caso é único, e deve ser analisado também como único. Tendo publicado livros internacionais nesta área, a equipe da Clínica Pinheiro Franco terá prazer em recebê-los para uma avaliação de risco de sua cirurgia.

Cirurgia da coluna pode levar à paralisia ou tetraplegia?

Sim, uma cirurgia de coluna pode estar associada à paralisia (paraplegia) ou tetraplegia. Os nervos e a medula espinhal passam muito próximos às estruturas da coluna, vértebras e discos intervertebrais. Então, uma manipulação na região da coluna, evidentemente, traz riscos a estas estruturas. Evidentemente, o paciente procura, quanto tem planos de cirurgia de coluna, a segurança, principalmente a segurança de seus nervos e de sua medula espinhal. Os neurocirurgiões da Clínica Pinheiro Franco tiveram enorme treinamento e têm, juntos, décadas de experiência no trato dos nervos e da medula espinhal. A experiência e conhecimento trazem segurança. Marque agora sua consulta.

A cirurgia de coluna e nervos é segura?

Sim, a cirurgia de coluna vertebral e de nervos/ medula espinhal é muito segura. Como explicamos acima, é óbvio que existam riscos, mas, com a experiência do Neurocirurgião e a tecnologia, a cirurgia é muito segura.

Em primeiro lugar, temos que analisar o tipo de cirurgia (de procedimento) , o melhor método para melhorar sua qualidade de vida. Cada caso é um caso diferente. Do alto de sua gigantesca experiência, Dr. Luiz Fernando Pinheiro Franco diz que “cada caso, ainda hoje, sempre traz um detalhe diferente dos outros”.

A experiência. Dr. Luiz Fernando Pinheiro Franco tem décadas de experiência. Na condição de cirurgião notável, foi Presidente da Centenária Academia de Medicina de São Paulo, que reúne uma nata da Medicina do Estado de São Paulo. Tem Tese de Doutorado (com nota 10) sobre procedimentos minimamente invasivos de coluna. Dr. João Luiz Pinheiro Franco publicou livros de referência (nos Estados Unidos da América e na Alemanha) para cirurgiões do mundo inteiro sobre o assunto doença degenerativa da coluna.

Temos ainda a humildade e a sabedoria. Dr. Luiz Fernando diz que o grande cirurgião tem que saber a hora de fazer e , também, a hora de parar. Há casos em que o paciente esperou muito para fazer sua cirurgia e o sistema nervoso já está tão machucado, mas tão machucado que, mesmos gestos normais de cirurgia podem causar uma lesão neurológica e levar à paralisia ou tetraplegia. Dr. João Luiz recorda de uma caso de hérnia de disco cervical em que faltava pouco para uma remoção completa da hérnia e da artrose que comprimiam a medula espinhal, mas, prestem atenção aqui: os alarmes neurofisiológicos mostraram que mesmos gestos normais para remover por completo a compressão aumentariam, e muito, a chance de tetraplegia. E o Dr. João Luiz, com muita humildade, perante o paciente, perante Deus, decidiu por parar a cirirgia. E o paciente saiu muito bem!

Os recursos de tecnologia para ver as estruturas neurológicas. Dr. Luiz Fernando e Dr. João Luiz utilizam em suas cirurgias monstros de tecnologia de magnificação de imagem. Usam os fantásticos microscópios cirúrgicos alemães com lentes Carl Zeiss. Os microscópios Zeiss, Pentero e Kinevo, aumentam de tal forma as estruturas anatômicas e dão tal imagem espetacular, que as estruturas microscópicas ficam gigantescas e isto permite que nossa habilidade neurocirúrgica, com micromovimentos finos e delicados das mãos, seja realizada com grande maestria, beleza e segurança. A neurocirurgia é uma arte.

A monitorização neurofisiológica. Dr. Luiz Fernando conta que, muitos anos atrás, na Inglaterra e na Alemanha, ele já havia conhecido a monitorização neurofisiológica intraoperatória. Mas, o que é isto? Trata-se da monitorização, em tempo real, da função dos nervos e da medula espinhal no período intra-operatório. Há certo tempo, um colega nosso, médico de Roraima, precisava de uma cirurgia para duas hérnias de disco lombares. A operadora de saúde não autorizava a monitorização. Explicamos ao paciente (nosso colega médico) a importância desta tecnologia para a segurança dos movimentos de suas pernas e, com “luta” de sua parte, conseguimos fazer a cirurgia com a segurança que os movimentos de suas pernas merecem. Os nervos lombossacrais do paciente estão ótimos e ele também!

Em resumo, o assunto é extenso, riscos existem sempre, mas a cirurgia de coluna e nervos/ medula espinhal é segura em mãos experientes e habilidosas que prezam pela segurança. Marque já clicando aqui e traga seu caso para a avaliação de seu caso na Clínica Pinheiro Franco.

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